Ser Professor do 1.º Ciclo

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Olá a todos! Gostava de aproveitar esta oportunidade de conversar com colegas de profissão para expor as minhas preocupações e, se possível, receber as vossas opiniões.

Este é o primeiro ano que trabalho com uma turma e estou a leccionar o 1.º ano de escolaridade. Esta turma é bastante heterogénea, tendo 8 crianças que precisam de acompanhamento individualizado. Por vezes sinto-me perdida e sem saber se estou a trabalhar da melhor forma!
Já dialoguei com os encarregados de educação mas tenho a impressão que alguns pais pensam que a escola tem o dever de os ensinar, e o infantário de os educar e alimentar. Qual é o papel dos pais?
Um dos alunos apenas sabe as vogais e, de acordo com a lei, não pode ser retido, logo, não lhe posso fazer um plano de recuperação porque não tem direito a apoio e transitará para o 2.º ano. Não seria mais benéfico integrar novamente uma turma de 1.º ano e tentar acompanhá-los?
Se se mantiver na mesma turma será que esse aluno não se irá sentir diferente dos colegas, pois terá um manual de 1.º ano?
O que posso fazer para que os pais percebam que ele precisa de apoio?

1 Comments:

  • Então, Paula, esse trabalho com os ‘seus’ meninos e meninas? Está a correr bem? Estou certo que sim.

    Apesar desta postagem já ter sido feita por ti no dia 3 (estamos no dia 10), verifico que ainda não recebeu qualquer comentário. Tenho pena que assim seja, até porque lanças um verdadeiro desafio, repto aos teus colegas de profissão e de barco neste projecto.
    Ainda assim, a sua leitura suscita-me alguns comentários, que os deixo em jeito de análise e de provocação, também para ti, mas, sobretudo, para os teus colegas.

    Já viram o que a formação inicial tem que fazer? A variedade e a complexidade de conhecimentos e competências que se torna necessário mobilizarem para exercer a profissão de Professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico? Pois, então, vejam só a partir do texto da Paula:
    – A especificidade do 1.º ano de escolaridade, nomeadamente nos processos de iniciação à leitura e à escrita;
    – A diferenciação e a gestão curricular, os ritmos de aprendizagem, o acompanhamento individualizado;
    – Relações com a comunidade educativa, especificamente com os pais (definição/enquadramento do papel dos pais na aprendizagem das crianças);
    – Os Apoios Educativos, a Educação Especial, os alunos com Necessidades Educativas Especiais, as dificuldades de aprendizagem;
    – A avaliação das aprendizagens, as decisões sobre a avaliação das aprendizagens enquadradas pelos normativos legais;
    – Questões relacionadas com a continuidade do trabalho pedagógico do mesmo grupo de alunos, que implica discussões sobre o problema da continuidade/mobilidade docente e, por inerência, da colocação de professores (tipologia de concursos de professores).

    By Blogger Carlos Silva, at 2/10/2006 1:51 da manhã  

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