Ser Professor do 1.º Ciclo

domingo, novembro 27, 2005

O primeiro passo

Já fiz a primeira reunião. Serviu para proceder à apresentação formal do âmbito do estudo e do plano de trabalho do processo de recolha de dados. Serviu ainda para proceder à assinatura do protocolo de investigação/colaboração. Tivemos tempo também para experimentar o funcionamento e o modo de participar através deste blog.
Estava, de alguma forma, ansioso. Não porque pensasse que, vós Professores (ex-alunos do IEC), não estivessem comigo. Pelo contrário, tenho uma simpatia especial para convosco e é para mim uma alegria voltar a ver-vos. Nesse sentido, quando vos convidei a participar neste trabalho sabia que podia contar com a vossa colaboração. A questão está mais no grau de exigência que o processo de investigação pode acrescentar a uma vida pessoal e a uma actividade profissional, sem que isso se torne num fardo ou num transtorno. Sinto e espero que não, mas gostava de ouvir (ler) as vossas opiniões acerca do enquadramento deste estudo e do vosso papel no mesmo.
Com a concretização da reunião procurei fomentar um espírito de pertença a um grupo de trabalho, unido por laços de identidade, de amizade e partilha que contribuam para a melhoria da vossa condição de Professor do 1.º Ciclo e para a valorização dos resultados da investigação.
Mais uma vez, obrigado por estarem comigo. Espero que venham a desfrutar desta experiência.

4 Comments:

  • Boa Noite....
    Após algumas horas passadas depois da nossa primeira sessão, sobrevieram-me duas ideias base: a primeira, diz respeito à importância deste tipo de dinâmicas para a "continuidade" de articulação entre identidades formadoras e professores em início de carreira, tendo em vista uma reflexão à posteriori, sobre as propostas, em termos de Projecto Curricular Integrado, nos centros de formação de professores, como o IEC; e segunda, a forma como depois cada professor, em início de carreira, consegue ter "força" para refrescar, de alguma forma um sistema, que, longe dos chavões do ME, continua a seguir uma lógica burocrática e tecnicista....
    Para todos vós...boa caminhada....e até qq dia....

    By Blogger Nuno Monteiro, at 11/27/2005 9:41 da tarde  

  • Olá aos três primeiros participantes. Que me desculpem a Luciana e o Nuno, mas queria dedicar uma palavra especial à Cláudia. Li, de facto, a sua mensagem. E todos nós podemos ler!
    É bom saber que todos os dias podemos aprender algo, ainda que pareça ser de pouca importância.

    Quando coloquei a primeira 'postagem' fiquei a pensar se teria feedback. Começou a hora da verdade! E agora? São 22.25 horas de Domingo; três comentários, não está mal para o primeiro dia.

    By Blogger Carlos Silva, at 11/27/2005 10:27 da tarde  

  • Estava a comentar o comentário da Ana quando fiquei sem ligação e perdi, com muita pena minha, o texto original. Ainda assim, cá vai uma tentativa de replicar esse raciocínio (agora a escrever no Word, para não voltar a acontecer o mesmo!).
    Um comentário ao comentário da Ana; não podia deixar de o fazer (assim começava o texto…).
    Há locais, sítios ou lugares que existem na natureza e são resultado de um ‘acaso’ definido pelas circunstâncias da ordem natural (aos nossos olhos muito complexas, outras ainda por desvendar). Como tal, podemos sobre eles fazer um juízo ou ter uma opinião (favorável, desfavorável, muitas vezes divergente). Se que eles tivermos uma experiência sensorial, física, essa nossa opinião torna-se influenciada pela descrição dos factores que marcaram esse acontecimento (já nem falo na intervenção humana que pode acontecer sobre esses locais).
    Há outros locais que são fruto de intervenção humana. São criados para fruição, interacção, comunicação. Cada local, para além do edifício, da obra, da construção, aquilo que o define são as motivações que levaram à sua criação, as razões que sustentam a sua existência. São ainda, sobretudo, as manifestações que acontecem ou aconteceram no mesmo; são as pessoas que se relacionam ou relacionaram no mesmo.
    A ideia que temos desses locais é construída a partir de uma projecção de uma imagem. A descrição dessa imagem pode definir a forma como as pessoas nos influenciaram ou marcaram a nossa maneira de ser; pode definir a representação que esse local (acontecimentos, lugares desse local, momentos, actos, interacções, omissões, …) tem para nós.
    Bem, é melhor ficar por aqui nesta intenção de reagir ao comentário da Ana, até porque já vai longa e não sei se consegui captar a ideia original. Talvez, como desafio, questionar o que é que isto pode ter a ver com a formação de professores.

    By Blogger Carlos Silva, at 12/04/2005 4:09 da tarde  

  • Tudo na vida tem a ver com sentimentos e predisposiçóes intrínsecas....
    As extrínsecas estão relacionadas com a forma como somos capazes de lidar com elas...
    Isto tudo para dizer que no caso específico da formação de professores do 1º Ceb O Projecto Curricular Integrado talvez necessite de um pouco mais deste espírito em que, a cada momento, toda a comunidade científica, docente e discente, dêm o seu contributo pessoal,com as suas titudes concretas e com a sua maneira de interagir com os outros, para que os mais diversos lugares do edifício IEC, dêem origem a sensações "post-momentum" agradáveis, e sobretudo que sirvam de base, a uma aprendizagem séria e incontornável...daquilo que significa hije "SER PROFESSOR do 1ºCICLO". A todos aqueles que já o procurem fazer todos os dias Parabéns....aqueles que ainda não descobriram a importância para a formação profissional um sorriso, uma conversa de café, um simples delinear de ideias, um olhar excluído de qq sinismo de cariz hierárquico, enfim, .....talvez um olá, na rua, que em vez de vir de uma só parte, passe a ser isomórfico e mútuo....Continuação de Bom trabalho....

    Afinal, caminhar com e na Cidadania, torna-se mais fácil....

    By Blogger Nuno Monteiro, at 12/04/2005 7:25 da tarde  

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